domingo, 8 de novembro de 2009

Correcção do Teste de Geografia - 10º ano- Novembro 2009

Geografia
Professora: Maria Manuela Santos (Departamento Ciências Sociais e Humanas)

CORRECÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO

GEOGRAFIA – 10º ANO

(Outubro 2009)




1.1.
b) A Espanha, a Finlândia e a Suécia.

1.2.
c) Portugal e Grécia

1.3.
c)Melhoria generalizada dos cuidados materno-infantis.

1.4.
a) Verdadeira, porque a taxa de mortalidade infantil reflecte a qualidade de vida da população.

2.1
c)Letónia e Hungria.

2.2.
a) 5,2‰.

2.3.
d)Elevada percentagem de população com 65 e mais anos.


2.4.
d) Área atractiva, pelas condições económicas e pela elevada qualidade de vida que poderá oferecer aos imigrantes.

3.1.
O gráfico evidencia a previsão de um crescimento contínuo e a um ritmo elevado da percentagem da população idosa elevado entre 2000 e 2050.

3.2.
Dois dos factores que podem explicar o decréscimo de percentagem de jovens na população portuguesa são:
- Diminuição da taxa de natalidade ( com a consequente diminuição da fecundidade que conduz à incapacidade de se dar a renovação de gerações, ao envelhecimento da população e ao declínio demográfico);
- Redução da taxa de mortalidade e ao aumento da esperança média de vida que reforça o peso percentual dos idosos, diminuindo assim a proporção de jovens e dos escalões etários em idades de procriar ( com maior fecundidade)

3.3.
Com o acentuar do envelhecimento da população portuguesa emergem problemas com reflexos relevantes na vida do país:
- diminuição da taxa de natalidade;
- diminuição da população activa;
- diminuição do espírito empreendedor, de inovação e modernização;
- diminuição da produtividade económica;
- aumento do índice de dependência de idosos, o que aumenta os encargos financeiros a suportar pela população activa;
- aumento dos encargos sociais com reformas, pensões e assistência médica;
- dificuldades financeiras para a Segurança Social – o número de contribuintes será menor que o número de beneficiários;


3.4
Quando nos referimos ao duplo envelhecimento, referimo-nos às alterações da estrutura etária de uma população que se traduz numa diminuição da população jovem e num aumento da população idosa. Como para a análise da estrutura etária recorremos às pirâmides etárias, referimo-nos também, neste caso, ao envelhecimento da base ( quando se regista um decréscimo de jovens) e a um envelhecimento no topo ( aumento da proporção de idosos).



4.

4.1.
O Índice de Envelhecimento(IE) corresponde ao número de idosos por 100 jovens. (População com mais de 65 anos / população com menos de 15 anos) * 100

4.2.
O IE em Portugal, tem aumentado de forma contínua e a um ritmo elevado nos últimos anos. Estando em comparação no gráfico dois anos consecutivos, verificamos que de 2004 para 2005 registou-se um aumento do IE, de 109 para 110.

4.3.
4.3.1.
As regiões com maior índice de envelhecimento são as regiões do Alentejo e do Centro
4.3.2.
As regiões com menor índice de envelhecimento são as regiões Norte e regiões Autónomas

4.4.
As regiões que apresentam maiores Índices de Envelhecimento devem esses valores sobretudo à baixa taxa de natalidade e nas áreas mais interiores, aos fluxos migratórios, internos e externos, que subtraem a essas regiões população jovem e em idade fértil.
As regiões de menores Índices de Envelhecimento apresentam significativo dinamismo demográfico, os maiores valores de população em idade fértil, contribuem para o aumento da taxa de natalidade e para a maior proporção de população jovem.


5.

5.1.
A pirâmide etária da população portuguesa há 50 anos, era larga ( população jovem) e o topo era estreito. Hoje, a base da pirâmide etária e estreita e o topo é largo ( maior proporção d e idosos do que jovens).

5.2.
Há 50 anos era uma população Jovem. Hoje é uma população envelhecida.

5.3.
A estrutura etária tem vindo a envelhecer devido à diminuição da taxa de natalidade e ao aumento da esperança média de vida.

5.4.
54% da população refere-se à classe dos adultos dos 25 anos aos 49 anos que são também as idades dos jovens imigrantes.

6.
Portugal de 1950 a 2005 sofreu um claro processo de desenvolvimento com inevitáveis transformações a nível económico com reflexos na distribuição da população pelos sectores de actividade. Diminuiu a população no sector primário, em que a agricultura era a actividade predominante. Isto deveu-se sobretudo ao elevado fluxo migratório a partir da década de 60 e à modernização da agricultura. O crescimento do sector terciário resulta, entre outros factores de:
-melhoria do nível de vida;
-aumento do número de mulheres nos serviços;
-aparecimento de novas actividades;
-expansão do comércio;
-aumento e diversificação do turismo, lazer e cultura