segunda-feira, 24 de maio de 2010

Trabalho de Projecto / " Estudo de caso" - 12º Ano - Turma C

Escola Secundária c/ 3ºCiclo Vendas Novas


TEMA IV – UM MUNDO DE CONTRASTES


Núcleo conceptual

 Num mundo cada vez mais interdependente, têm-se registado progressos no desenvolvimento das sociedades mais pobres, mas os contrastes entre as sociedades ricas e as sociedades que lutam pela sobrevivência têm vindo a acentuar-se.


Realização de um Trabalho Projecto Individual
sobre o tema IV – “Um Mundo de Contrastes”



FINALIDADES:

Esta proposta de trabalho (realização de um Trabalho de Projecto) pretende que os alunos:

A – Desenvolvam a capacidade de compreender lugares e regiões como componentes de um sistema global em constante mudança;
B – Desenvolvam a apetência pelo saber / pensar as espacialidades e os territórios e a disponibilidade permanente para a reconstrução crítica do próprio saber;
C- Se sensibilizem para as grandes questões das sociedades contemporâneas, promovendo a apetência para a procura de soluções alternativas


ESTRUTURA DO TEMA


Conteúdos

4.1 – Um mundo superpovoado?

 4.1.1 – A evolução da população mundial
 4.1.2 – A estabilização da população no Norte
 4.1.3 – O crescimento acelerado da população nos países em desenvolvimento
 4.1.4 – A população e os recursos globais

Objectivos a desenvolver

 A – Explicar os contrastes demográficos existentes a nível mundial;
 B – Compreender que a capacidade de carga da Terra impõe limites ao crescimento da população mundial;
 C – Identificar as condições que explicam o actual crescimento exponencial da população;
 D – Debater questões económicas, sociais e éticas decorrentes da
aplicação das políticas demográficas;
 E – Compreender as consequências das recentes tendências de desaceleração do crescimento demográfico;
 F – Relacionar doenças como a SIDA com a desaceleração do crescimento
da população em alguns países;
 G – Debater medidas que contribuam para o uso adequado dos recursos
globais essenciais.

Estudos de caso

 Alemanha e Cabo Verde

Ou

 Portugal e Moçambique







Conteúdos

4.2 – Um acesso desigual ao desenvolvimento?

 4.2.1 – As desigualdades de desenvolvimento
 4.2.2 – O emprego e a exclusão social
 4.2.3 – A fome e a má nutrição
 4.2.4 – A pobreza e a saúde

Objectivos a desenvolver

 A –Compreender a existência, a qualquer escala de análise, de um
crescente fosso entre ricos e pobres;
 B – Compreender a evolução do conceito de pobreza;
 C– Explicar a crescente fractura económica e social que existe entre
países do Norte e países do Sul;
 D –Identificar a tendência para o aumento de bolsas de pobreza nos
países desenvolvidos;
 E – Identificar possíveis atitudes e/ou medidas que permitam atenuar
os efeitos negativos do desemprego;
 F – Relacionar a exclusão social com a situação perante o emprego;
 G –Explicar as situações de má nutrição da população mundial;
 H –Relacionar as situações de risco de saúde pública com a pobreza;
 I – Debater medidas que contribuam para diminuir o fosso entre ricos
e pobres;
 J – Reflectir sobre o papel da comunidade internacional no atenuar
da pobreza.




Estudos de caso

 EUA / Índia / Cabo Verde

Ou

 SIDA




4.3 – Problemas ambientais, impactos humanos diferentes?


Conteúdos

 4.3.1 – As questões ambientais globais e internacionais
 4.3.2 – O ambiente urbano

Objectivos a desenvolver


 A – Compreender a dimensão global de alguns problemas ambientais;
 B – Compreender a necessidade da cooperação internacional para
a resolução dos problemas globais;
 C – Relacionar o modelo de crescimento assente na exploração dos
recursos naturais com a degradação ambiental;
 D – Debater as medidas propostas em conferências internacionais
para a resolução dos problemas ambientais globais;
 E – Debater o grau de aplicação das medidas acordadas;
 F – Relacionar os diferentes impactos provocados pela degradação
ambiental com o grau de desenvolvimento dos países;
 G – Identificar os principais problemas ambientais das cidades;
 H – Identificar as populações mais pobres como as mais expostas
aos efeitos da degradação ambiental;
 I – Debater a capacidade de sustentabilidade das grandes aglomerações
urbanas.

Estudos de caso

 Brasil / Japão

Ou

 Cabo Verde

Ou

 Moçambique

AVALIAÇÃO FINAL DO TRABALHO

Com este trabalho pretende-se que os alunos desenvolvam as seguintes competências:

1. Valorizar as diferenças entre indivíduos e culturas
2. Aceitar desafios, partilhando riscos e responsabilidades
3. Intervir no sentido de atenuar as assimetrias territoriais, valorizando a preservação das diferenças entre as regiões
4. Utilizar correctamente os conceitos geográficos
5. Descrever e interpretar situações de carácter geográfico
6. Identificar situações problemáticas relativas às espacialidades e aos territórios
7. Perspectivar a análise da realidade em termos sistémicos
8. Participar, através da procura de soluções fundamentadas, na resolução de problemas espaciais
9. Utilizar os métodos indutivo e dedutivo no estudo dos fenómenos geográficos
10. Utilizar o processo de inferência para interpretar documentos geográficos, encaminhar a pesquisa, responder a problemas ou levantar novos problemas
11. Sistematizar dados, dando-lhes coerência e organizando-os em categorias, na procura de modelos explicativos de organização dos territórios
12- Rentabilizar técnicas de expressão gráfica e cartográfica desenvolvidas ao longo do processo de aprendizagem
13. Utilizar as TIC, nomeadamente os meios informáticos, telemáticos e vídeo
14. Relacionar a capacidade de transformação da organização espacial com diferentes graus de desenvolvimento científico e tecnológico
15. Relacionar a existência de conflitos no uso do espaço e na gestão dos recursos com situações de desigual desenvolvimento, a nível local, regional e mundial
Geografia
Professora: Maria Manuela Santos (Departamento Ciências Sociais e Humanas)


CORRECÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO

GEOGRAFIA – 10º ANO

(Maio 2010)


Grupo I

1. Os efeitos do processo de reflexão e absorção atmosférica são:

- Manter o equilíbrio térmico da Terra – uma parte da energia é reflectida pela atmosfera (para que a Terra não receba a totalidade de energia solar) e uma parte é absorvida para que a Terra não arrefeça muito;


Quando há muita nebulosidade ( como o representado na figura 2), o efeito de estufa é potenciado por esse facto e faz com que a atmosfera absorva mais energia e haja um aumento da temperatura média, redução da radiação ultra violeta e redução solar que atinge a superfície terrestre.

2. Em latitude a quantidade de energia recebida por unidade de superfície diminui porque:

- é menor o ângulo de incidência;
- a massa de ar atmosférica atravessada é maior;
- a desigualdade da duração do dia e da noite;
- variação da intensidade da radiação solar incidente / unidade de superfície;


3. Nas áreas florestais a absorção da radiação solar é maior que nas áreas cobertas de neve porque o albedo é menor, isto é, há menor reflexão da radiação solar nas áreas florestais do que nas áreas cobertas de neve.



Grupo II

a) O Efeito de estufa assume um papel muito importante para a vida no Planeta pois, se não existisse, o arrefecimento do Planeta seria tão intenso, sobretudo à noite, que o tornaria inabitável. É um processo natural que evita que a temperatura diminua muito à noite.
b) Sendo o efeito de Estufa o aquecimento das baixas camadas da atmosfera (e, portanto, necessário), quando se aumentam os gases e outras substâncias poluidoras, estes provocam um aumento progressivo da temperatura do Globo. Se continuar aumentar a temperatura média global poderão ocorrer degelos e consequente subida do nível médio das águas do mar.

Grupo III

1 a) O período seco estival é o período em que os rios têm menor caudal ( no Verão, normalmente) devido a temperaturas mais elevadas e pouca ou mesmo ausente precipitação.

1 b) O período seco estival obriga a um maior consumo das reservas hídricas já que não são repostas, naturalmente, as quantidades de água.

2) “No Norte do país, a rede hidrográfica é (a) mais densa, os rios apresentam (b) maior declive ao longo do seu percurso e escoam em vales (c)mais profundos. No Sul, o relevo (d) mais aplanado faz com que os cursos de água tenham percursos com (e) menor declive e escoem em vales mais (f) abertos.

3.1. Junto à nascente de um rio predomina a acção de desgaste, no curso intermédio predomina a acção de transporte e junto à foz predomina a acção de acumulação.
3.2. O vale que pode estar associado ao curso inferior de um rio é o vale C que é um vale largo e muito pouco encaixado ou seja um vale aberto, plano ou caleira aluvial.
3.3. No curso inferior o vale é mais aberto porque o declive é fraco, provocando uma diminuição das acções de desgaste e de transporte de sedimentos.
3.4. Em A é um vale em “V” fechado de um curso superior do rio;
Em B é um vale em “U” de um curso intermédio;
Em C é um vale aberto, plano ou caleira de um curso inferior.

4.1. Um aquífero é uma formação geológica que permite a circulação e armazenamento de água nos seus espaços vazios, possibilitando o aproveitamento pelo Homem.

4.2. Os aquíferos, em relação ás àgua superficiais, estão mais protegidos da poluição e não sofrem evaporação.

4.3. A intensa exploração dos aquíferos pode provocar a progressiva salinização destes ( se se localizarem junto ao litoral) e podem também estar sujeitos ao esgotamento periódico ( sobretudo no Verão).

4.4. Algumas medidas que visam responsabilizar e sensibilizar a população para a preservação da água são, por exemplo:
- só ligarem as máquinas de lavar roupa e louça quando carregadas no seu limite máximo;
- tomar duche em vez de banho de imersão;
- as regas de jardins / quintais serem nas horas de menor calor;
- nos equipamentos urbanos quando se utilizar água que sejam circuitos fechados e de pouco consumo de água;
- utilizarem dispositivos nos autoclismos de descargas menores;
- utilizar torneiras de baixo consumo;

5.a) Algumas das vantagens das construções de barragens para além da reserva hídrica que permite aumentar as disponibilidades hídricas, é a possibilidade de se produzir energia hidroeléctrica, criar novos tipos de turismo para as áreas envolventes, aumentar o espaço de rega, entre outras.

5.b) Uma desvantagem da construção de barragens pode ser, por exemplo, a necessidade de se deslocar povoações pela submersão de áreas ou alterar o microclima da região envolvente pondo em perigo alguns habitats de fauna e flora locais.

6.

1 – B
2 – B
3 – D
4 – C